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Discussões sobre a proposta de mudança no Código Floresta

 

Criação de ovinos muda a realidade de agricultores no sertão de Alagoas

Por meio de um programa do governo estadual, eles recebem de graça os animais e devolvem depois que a atividade de criação começa a crescer.

A criação de ovinos está mudando a realidade de pequenos agricultores do sertão de Alagoas. Por meio de um programa do governo estadual, eles recebem de graça os animais e devolvem outras ovelhas e carneiros assim que a atividade começa a crescer.

Elma Vieira ficou feliz ao receber sete ovelhas e um carneiro da raça santa inês. A nova criação vai ajudar no orçamento. Além dela, mais 99 produtores das cidades de Pão de Açúcar e Santana do Ipanema, sertão alagoano, receberam cabras e carneiros em mais uma etapa do "Alagoas Mais Ovinos".
O programa já distribuiu mais de 4 mil ovinos. Cerca de 600 famílias foram beneficiadas. A ideia da Secretaria Estadual de Agricultura é aumentar o rebanho, melhorar a genética dos animais e também a renda dos pequenos produtores.

O "Alagoas Mais Ovinos" existe há um ano e funciona assim: o governo do estado distribui sete ovelhas para cada produtor e um carneiro reprodutor, que é dividido entre quatro famílias. Depois de um ano, os produtores começam a devolver os animais. São duas ovelhas devolvidas por ano e, por último, o reprodutor. Os ovinos devolvidos são destinados a outras famílias de pequenos produtores e começa um novo ciclo.

Maria Dantas planta palma e milho. A produtora recebeu os ovinos há um ano. Hoje, o rebanho já soma 26 animais, 19 são dela. “Com certeza aumenta a renda e vai aumentar ainda mais”. Ela cria os animais com a ajuda do marido, Paulo Ventura. Eles ainda não comercializaram as ovelhas, mas já fazem planos pensando nos lucros. A arroba do carneiro está custando R$ 150 em Alagoas.

O casal conta com assistência técnica de um veterinário, que faz visitas periódicas ao rebanho. “A gente procura como principal apoio mostrar a parte de cuidados com o casco dos animais, o controle dos vermes e a limpeza do local onde eles dormem”, contou João Queiroz.

E não é só a carne do ovino que tem valor no mercado. O couro também é aproveitado. Em uma associação, no município de Batalha, sertão do estado, 16 artesãos trabalham diariamente na produção de sandálias, bolsas, chaveiros. Tudo é feito com a pele dos ovinos.

 

FONTE: G1 ECONOMIA - AGRONEGOCIO

Edital para seleção de trainee's

EDITAL DE INSCRIÇÃO PARA TRAINEE DA CONSUAGRO Jr 2011

1  DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1 A Empresa Júnior de Agronomia e Zootecnia da UFAL CONSUAGRO Jr. através de Direção de Recursos Humanos, torna público o edital de seleção para Trainee 2011.1 para ocupar as vagas pendentes na  empresa  e contribuir  para um melhor desenvolvimento  de suas atividades realizadas dentro do Centro de Ciências Agrárias CECA-UFAL. 

  

1.2  A Empresa Júnior de Agronomia e Zootecnia da UFAL  CONSUAGRO  Jr.  é uma empresa formada por estudantes de agronomia e Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFAL, fundada em  24 de  setembro de 2008 por  esforços dos próprios alunos do CECA-UFAL, com o objetivo de proporcionar junto com a Universidade uma melhor vivência entre os alunos com as atividades acadêmicas e com o mercado de trabalho.

1.3  A CONSUAGRO Jr.  é uma empresa séria que mantém suas atividades com

transparências e seriedade com a Instrução Normativa e buscando sempre o desenvolvimento da assistência  técnica  do Estado de Alagoas  em defesa da agricultura familiar, visando uma melhor condição para o pequeno produtor rural. 

2  DOS PROCESSOS DE INSCRIÇÕES

2.1 As inscrições serão realizadas somente durante o período de inscrições em que consta no item 3 deste edital podendo ser feito em outro momento caso seja  informado mediante a ratificação do edital pela CONSUAGRO Jr.  

  

2.2  Somente poderão se inscrever  no processo de seleção para  TRAINEE, alunos

regularmente matriculados nos cursos graduação em Agronomia e/ou Zootecnia do CECA-UFAL. 

2.3 Será  exigido pela CONSUAGRO Jr.  no ato da inscrição, comprovante de matrícula, histórico  analítico  (para alunos a partir do 2º período) e currículo dos candidatos  (de preferência currículo Latts).   

3  DO PERÍODO E LOCAL DAS INSCRIÇÕES

3.1   As inscrições serão realizadas  na sede da  CONSUAGRO Jr.  situada no Prédio

Administrativo do CECA, no período de 21 a 25 de março de 2011 no horário vespertino das 13 às 16h, podendo ser feita em quaisquer momentos oportunos caso a empresa esteja funcionando ou com horários publicados oficialmente pela empresa visando favorecer os estudantes que não podem fazer inscrições neste período.   

4  DO NÚMERO DE CANDIDATOS SELECIONADOS

4.1 Serão selecionados até  6 (seis)  candidatos  dos cursos de Agronomia ou Zootecnia. A CONSUAGRO Jr.  não preencherá totalmente as vagas citadas caso o perfil dos candidatos não atendam seus pré-requisitos exigidos. 

  

5  DOS PROCESSOS DE SELEÇÃO

  

5.1  O método de seleção adotado  serão: entrevista,  avaliação  do desenvolvimento e

capacidade empreendedora do candidato, capacidade de solução de problemas, (tomada de atitude rápida e eficiente), solução de problemas sugeridos, capacidade de trabalhar  em grupo, disponibilidade de tempo para a empresa, histórico escolar e postura pessoal. 

5.2  Serão eliminados do processo de seleção candidatos com documentos pendentes,

matrícula irregular ou sua ausência no ato da entrevista.   

  

6 DA DATA DA ENTREVISTA

  

6.1 as entrevistas para seleção serão realizadas no período de 28 (vinte e oito) de março a 1º (primeiro) de abril, a data e hora será fornecida via email para  todos os candidatos. 

7 DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

7.1 O resultado será divulgado no dia 11 de Abril de 2011

8 DA POSSE DOS SELECIONADOS E PERÍODO DE VIGÊNCIA   

8.1 A posse dos novos Trainee’s selecionados será no dia 15 de abril de 2011

8.2  Os Trainee’s selecionados terão um período de 3 (três) meses de estágio probatório,

podendo ser afastado da empresa júnior durante esse momento por não realizar suas funções. 

8.3  O período de permanência como trainee  na  CONSUAGRO Jr.  será de 1 (um) ano

contando a partir da data da posse podendo ser renovada por mais 1 (um) ano por meio de outra seleção ou por decisão da diretoria em assembléia.

Exportação de frango tem o melhor 1º bimestre da história

Em fevereiro, o volume de carne de frango embarcado pelo Brasil apenas repetiu (com variação mínima) os números de janeiro, alguns analistas concluem que as exportações têm sido fracas. Mas será que se pode considerar fraco um resultado que corresponde a um aumento de quase 16% sobre idêntico período do ano anterior. Pois somadas, as exportações de carne de frango do bimestre janeiro-fevereiro de 2011 são 15,68% superiores às do mesmo bimestre do ano passado. Mas não só isso: esta foi a segunda vez no bimestre inicial do ano que o volume embarcado ficou acima das 500 mil toneladas.

Fonte: Canal do Produtor, Tortuga

Cotação de Preços - 11/03/2011

Cotação de Preços - 11/03/2011

UE diz que pacto com Mercosul é prejudicial à agricultura

A Comissão Europeia (CE) reconhece que um acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) poderia trazer "grandes perdas" para a agricultura comunitária, segundo um documento interno ao que teve acesso a agência EFE.

No texto extra-oficial, estão os cálculos dos serviços agrícolas da CE sobre o impacto de um eventual acordo nos setores como na criação de gado, suínos e aves, e menciona vários países afetados.

Conforme outras fontes europeias, existem relatórios indicando que cinco autonomias espanholas seriam prejudicadas: a Cantábria e Astúrias pelas importações de bovino, e Múrcia, Aragão e Navarra pelas concessões ao suíno do Mercosul.

As negociações entre a UE e o Mercosul estão paradas desde 2004, sobretudo pelas divergências na agricultura, e a CE propôs reativá-las.

Espanha, como Presidência espanhola de turno da União, pretende que na cúpula da UE-América Latina e Caribe, que será realizada em Madri nos dias 17 e 18, se impulsione um compromisso para concluir um tratado em um futuro próximo com o bloco latino-americano.

Os países do Mercosul figuram entre os "produtores agrícolas mais competitivos do mundo" e qualquer abertura de mercado aos seus envios "agravaria o desequilíbrio" que já há com as exportações da UE nesse âmbito, conforme dados dos serviços agrícolas da CE.

Pelos cálculos, as perdas para a agricultura e a pecuária da UE ficariam entre 3 bilhões de euros e 13,5 bilhões de euros.

"A competitividade agrícola do Mercosul é especialmente marcada nos setores mais sensíveis para a UE: carne bovina, suínos e aves, etanol e açúcar", segundo o documento.

"Isto se explica pelas diferenças nos custos de produção, mão-de-obra, as condições meteorológicas e as exigências para os produtores - que não impomos a nossos sócios", segundo a mesma fonte.

Brasil é o primeiro fornecedor de carne de bovina e de ave à UE, Argentina e Uruguai também são abastecedores importantes, mas o Mercosul não vende agora à UE carne suína.

Nas discussões com Mercosul, o bloco reivindica à UE um melhor acesso para seus bens agrícolas, enquanto Bruxelas pede uma maior abertura de mercado para os produtos industriais e os serviços europeus.

O texto lembra que em anteriores negociações, Mercosul já tinha grandes reivindicações para aumentar sua cota de importação de bovino e de aves à UE, por isso que espera-se que se restabeleçam as conversas o bloco peça mais.

"As perdas são muito importantes e implicariam no fechamento de explorações agrícolas europeias", embora seu impacto seja acentuado em algumas regiões.

O texto menciona oito países: Irlanda, Luxemburgo, Reino Unido, Bélgica, Áustria, Eslovênia, França e Suécia, no caso de carne bovina; nas aves estão Hungria, Chipre e Polônia.

Terra - Agrolink.

Aumento do café

Em fevereiro, na média, as cotações ficaram 65% acima dos valores praticados no mesmo período de 2010

O aumento da demanda mundial por café elevou os preços do produto para níveis recordes em 2011. Em fevereiro, na média, as cotações ficaram 65% acima dos valores praticados no mesmo período de 2010. Se considerada a média de preços do ano passado, os valores praticados em fevereiro são 39% superiores, de acordo com informações do boletim “Custos e Preços”, divulgado nesta quarta-feira pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em Santa Rita do Sapucaí (MG), entre a primeira e a terceira semana de fevereiro, os preços subiram 44,4% para R$ 520 por saca de 60 quilos.

De acordo com análise da Superintendência Técnica da CNA, a alta de preços é justificada pela forte demanda mundial por café, reflexo, em parte, do maior consumo durante o período de inverno no Hemisfério Norte e da reduzida oferta mundial do produto, fatores que têm incentivado as exportações do Brasil. A perspectiva é de que os preços do café se mantenham nos níveis atuais, com tendência de elevação.

No boletim, a CNA também avalia a variação dos preços do arroz, feijão, milho, leite, boi, soja, algodão e cana-de-açúcar. O cenário externo determinou a variação positiva dos preços do milho em Londrina (PR) e em Sorriso (MT), onde as cotações subiram, respectivamente, 6,04% e 3,89%. O suporte para os preços veio do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que apontou queda na safra de milho dos Estados Unidos. Outro fator que deu sustentação aos preços do grão foi a redução para 130 milhões de toneladas no volume de estoques na safra 2010/2011, queda de 11,6% em relação ao volume estocado em 2009/2010.

Quando comparados com o mês anterior, os preços da tonelada de cana-de-açúcar subiram em fevereiro na região Centro-Sul e no Estado do Paraná. As variações foram de 1,8% e de 0,9%, respectivamente. No entanto, em Pernambuco e em Alagoas, na média, os preços da tonelada de cana caíram 0,88% em relação a janeiro. “O rendimento na safra atual foi 4,6% menor, reflexo dos problemas climáticos ocorridos nas principais regiões produtoras do País”, revela o boletim.

Em fevereiro, os preços do arroz, do feijão carioca e do boi gordo permaneceram praticamente estáveis. Os preços da soja estão caindo de forma gradual neste ano em função dos indicativos de safra recorde em 2011. Em Unaí (MG), os preços da oleaginosa caíram 4,5% entre a primeira e a terceira semana de fevereiro, remunerando os produtores em R$ 47,75 por saca de 60 quilos. Esse valor é 1,4% superior aos praticados em janeiro. “O cenário de queda é explicado pela expansão da área plantada e da produção esperada para 2011. As previsões foram revisadas para cima”, informa a CNA.

EPTV - Emissoras Pioneiras de Televisão